Sobre este canto do mundo chamado Sergipe

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Sobre este canto do mundo chamado Sergipe



Esta é uma obra construída a muitas mãos. Composto por 100 verbetes, ele é uma homenagem a Sergipe e percorre seus mais distintos aspectos. É uma obra que nos convida a ler sobre personagens, alguns poucos conhecidos, diga-se de passagem; sobre lugares da nossa paisagem urbana, mas também sobre belezas naturais. Ainda se poderá ler sobre manifestações e artistas. Este nosso mosaico de escritos reúne uma série de motivos pelos quais vale a pena amar Sergipe, um estado repleto de histórias, personagens e espaços que merecem ser conhecidos por um número cada vez maior de pessoas. Em lugares como Sergipe, oa própria paisagem parece se encarregar de contar parte da história do estado. É o que se poderá perceber nos verbetes sobre praças, estádios de futebol e outros espaços de sociabilidade aqui apresentados. Sergipe é um estado aberto, com um povo hospitaleiro e acolhedor, que convida o visitante a fazer parte do seu fluxo e experimentar um pouco da forma sergipana de ver e sentir as coisas. Porém, um estado é muito mais do que um território em que as pessoas moram. Ele finda também – mas nem sempre, é verdade – o ambiente que as pessoas aprendem a amar e a identificar, o canto que parece lhes dar mais segurança, conforto, paz de espírito. Os autores convidados a escrever os verbetes para esta cartilha são pessoas que vivem, viveram ou circulam por Sergipe. Em sua maioria, são professore(a)s, pesquisadore(a)s, mas também há autore(a)s não acadêmico(a)s. A ideia foi construir uma obra que trouxesse visões consistentes e plurais deste canto do mundo chamado Sergipe. Nessas páginas se encontram o passado e o presente em que cabem expressões artísticas, que vão das artes plásticas ao rock. Aqui se fala do museu, da igreja, mas também do cabaré. Aqui se apresentam manifestações populares, mas também obras concebidas por intelectuais letrados. E assim, lado a lado, diferentes tradições, aspectos distintos, personagens de tempos diferentes, caminham revelando a riqueza cultural do menor estado brasileiro.


Os verbetes constantes aqui foram idealizados para serem textos sem o peso do academicismo, ainda que a maioria deles seja resultante de pesquisas realizadas pelos autores (as) que os assinam. A ideia é que o texto seja de fácil compreensão, que possa ser lido e compreendido pelo(a) leitor(a) que não é especialista. De qualquer modo, todos eles levam junto, ao final, indicações de leitura sugeridas pelos autores e autoras. Assim, se alguém quiser saber um pouco mais, encontrará recomendações. No entanto, é importante deixar claro que a ideia não foi, nunca foi, esgotar determinado tema, tratar de tudo, desfilar referências bibliográficas e encher de páginas a obra. Desde o princípio, a proposta foi organizar uma coletânea que informasse e, ao fazer isso, provocasse a vontade de conhecer, de saber mais, de explorar as coisas, histórias, comidas, lugares e tradições sergipanas. Agradecemos à Fundação de Cultura e Arte Aperipê de Sergipe (FUNCAP) pelo apoio financeiro e a todas as pessoas que acreditaram e se envolveram no projeto. Cada texto aqui contido é razão de muita felicidade para nós, cada verbete enviado foi um voto de confiança que ajudou na construção e na conclusão do livro, mesmo quando a Covid-19 chegou sorrateira e atingiu não apenas à proponente da obra, mas a familiares de ambos os coordenadores.


Vivian C. Monteiro

Dilton C. S. Maynard

Aracaju, 10 de junho de 2021